O principal objectivo do nosso projecto era construir uma base lunar (lub Moon) segura e atractiva num bom local para uma maior exploração espacial. O Moon camp seria um local híbrido. Uma vez que poderia ser utilizado principalmente para a ciência e exploração lunar e mesmo para o turismo.

Queríamos criar as melhores condições possíveis para as pessoas viverem nela com a utilização das impressoras 3D (trazidas da Terra) e braços robóticos para trabalharem na Lua em vez dos humanos.

Uma coisa óptima para os turistas seria: quartos brilhantes, quentes e bem equipados e até mesmo uma piscina. O essencial, como água, comida e oxigénio, seria produzido numa quinta de baratas e no cultivo hidropónico de plantas comestíveis.

Demos à base o nome de Nicolaus Copernicus, um grande astrónomo e especialista em muitos campos da ciência. Os cientistas na Lua também precisam de ser especialistas em muitos campos da ciência para sobreviverem em condições difíceis longe da Terra. O campo seria um lugar para muitas pesquisas científicas, mas também um ponto de transferência com vista à Terra para futuras viagens distantes no Sistema Solar, aquele que Nicolaus Copérnico descobriu.

Para a localização da nossa base, escolhemos a cratera Clavius, localizada no hemisfério sul da Lua. Este é o local onde a NASA Sofia confirmou a existência de partículas de água. O substrato do Clavius apresenta um terreno bastante interessante após os impactos dos meteoritos. O mais famoso desses locais é a cadeia curva das crateras. Enquanto lá, procuraríamos grumos de gelo nas áreas mais sombreadas da cratera onde os meteoritos poderiam ter caído no passado.

Parte da base poderia ser construída por robôs e máquinas que chegariam à Lua antes dos humanos. Em primeiro lugar, as garagens seriam construídas para as máquinas. As garagens seriam um abrigo para elas em caso de qualquer emergência. Nesta fase do projecto, os primeiros painéis solares seriam também construídos de modo a armazenar a energia necessária nas baterias. As comunicações de rádio com a Terra seriam asseguradas por terrestres. Os robôs participantes na missão seriam capazes de se modificar a si próprios, dependendo das necessidades actuais. Por exemplo, poderiam mudar o seu braço da impressão para a escavação. Estes robôs, assistidos por enormes impressoras, seriam responsáveis pela criação da parte residencial do complexo. 

Nas fases seguintes da obra seria criada a parte técnica do objecto - uma sala para o cultivo de plantas ou um local para o processamento de regolitos. Durante a construção do habitat, utilizaríamos uma pequena cratera na qual a parte central da base seria embutida. Grande parte do material utilizado pelos impressores seria rególito. Além disso, as máquinas que chegassem à Lua estariam a recolher necessário materiais, tais como gelo e outras matérias-primas, à volta da base. Uma mistura especial de rególito e celulose trazida do nosso planeta seria utilizada para imprimir paredes permeáveis à luz solar. Depois de aterrarem no globo prateado, os homens e mulheres levariam a base à sua aparência final e finalmente transportariam os recursos trazidos para lá por foguetes da Terra.

A vida dos seres humanos na Lua deve seguir um calendário pré-determinado.

Utilizámos opções em camadas na construção de cada sala. Não só protege contra os impactos dos meteoritos, mas também contra a radiação. Devido ao facto de existir um vácuo entre as camadas, a nossa base não tem de utilizar energia adicional para aquecer as salas. Uma vez aquecidos, os quartos não arrefecem. Quaisquer defeitos nas paredes exteriores causados por impactos de meteoritos seriam rapidamente reparados por robôs e impressoras 3D. O ar seria impedido de escapar da base por escotilhas seladas localizadas entre as várias instalações da base a que a tripulação teria acesso. Conforto adicional seria proporcionado pela circulação inteligente de água, ar e calor. Existem tanques de água e ar na parte inferior da nossa base. Há também uma bateria recarregável que é uma fonte de energia adicional. Além disso, em cada divisão colocámos um cacifo de armazenamento contendo: um kit de primeiros socorros, DEA, garrafas de oxigénio, fato espacial e um extintor de incêndio. Haveria também um sofisticado sistema de alarme de base em caso de qualquer perigo . Poderia alertar sobre diferentes ameaças, como por exemplo: uma chuva de meteoros. Além disso, as nossas antenas forneceriam comunicação via rádio com todos os robôs, tripulações e engenheiros da Terra.

Grande parte do abastecimento de água seria fornecido a partir da Terra. O resto seria produzido a partir do gelo encontrado na superfície lunar. O gelo seria limpo, recolhido e armazenado em recipientes.

Grande parte seria fornecida regularmente a partir da Terra. O resto seria produzido no acampamento da Lua. Seria uma dieta enriquecida com algas, plantas comestíveis e minhocas.

Seria fornecido principalmente por painéis solares e baterias atómicas transportadas a partir da Terra. Seria posteriormente enriquecido por polónio capturado na Lua. O excedente de electricidade será armazenado nas baterias. O aquecimento e outros aparelhos eléctricos seriam geridos por sistemas de controlo inteligentes.

Será fornecido em cilindros a partir da Terra. O ar será extraído em reacções químicas do rególito. Será filtrado e purificado constantemente. Numerosas algas e culturas vegetais irão hidratar o ar.

A ideia principal da base era utilizá-la de diferentes maneiras. A parte central seria agradável, confortável e espaçosa. Poderia servir tanto para fins comerciais como científicos, graças ao laboratório que ali estaria localizado.

A magnífica secção técnica da base, equipada com as máquinas de alta tecnologia, robots e veículos todo-o-terreno permitiria a exploração da Lua a uma escala nunca antes imaginada. A visão da própria Terra seria uma experiência inesquecível.

Um ginásio, salas espaçosas, uma piscina, e uma configuração semelhante à terra, permitiria aos astronautas cuidar da sua condição mental e física. Laboratórios, quintas e colheitas proporcionariam aos residentes um fluxo constante de várias actividades.

6:00 - 7:00 Ginástica, casa de banho e pequeno-almoço.
7:00 - 7:30 Recepção de relatórios e mensagens da tripulação na Terra.
7:30 - 9:00 Estariam previstos para a ronda da base, durante a qual os astronautas fariam pequenas reparações, recolheriam relatórios de sensores externos, e da sala de controlo verificariam o estado dos robôs a fim de os reparar mais tarde em caso de falha. Cuidar de algas e plantas.

9:00- 9:30 Tempo livre, por exemplo, para relaxar, tomar banho ou tomar uma pequena refeição.
9:30 - 11:00 Trabalho de laboratório. Realização de pesquisas encomendadas à Terra ou exame de amostras trazidas pelos rovers.
11:00 - 11:30 Segundo pequeno-almoço para toda a tripulação em conjunto.
11:30 - 13:30 Trabalhos essenciais de reparação e manutenção de robôs lunares.
13:30 - 15:00 Descanso. Contacto com os entes queridos.
15:00- 16:30 Próximo treino. Os astronautas teriam de escolher entre a piscina localizada no último andar do habitat ou um ginásio com passadeiras, escadas e halteres.

16:30-17:00 Tempo livre.
17:00 - 18:15 Cuidar das culturas e explorações agrícolas localizadas nos "favos de mel" no solo e no chão abaixo da superfície.
18:15- 19:00 Auto-teste do estado de saúde no laboratório para cada membro da tripulação.

19:00 - 20:00 Jantar em conjunto. Toda a tripulação junta.
20:00 - 21:00 Hora de enviar para a Terra os relatórios das operações diárias de base.
21:00-22:00 Definição dos parâmetros do equipamento para o modo nocturno. O tempo livre, as pessoas poderiam passá-lo a fazer exercício, a nadar ou a ver filmes.
22:00 - 6:00 Dormir.
A agenda diária acima referida é apenas um exemplo. Durante a sua estadia na base, muitos acontecimentos imprevistos e acidentais podem acontecer.
Haverá um sistema de trabalho por turnos na base para que, em caso de problemas, um dos residentes da estação possa sempre reagir imediatamente.