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A viabilidade da realização é a coisa mais importante para nós quando pensamos na nossa base lunar. Queremos construir uma base Lunar que se localizará na superfície perto de alguns recursos, tais como água sob a forma de estilhaços de gelo no solo lunar e alguns minerais, que poderiam ser utilizados para melhorar a nossa base. A parte central do nosso habitat será levada para lá com a grua Luna que concebemos e que pode ser vista no nosso modelo 3D. Utilizaríamos peças insufláveis devido às limitações do espaço de carga. Esta parte central, uma câmara de transição de alumínio em forma de cruz, assentará na superfície da Lua e depois implantará cúpulas insufláveis a partir de câmaras de ar nas laterais... O nosso habitat será coberto por regolito lunar que protegerá os astronautas da radiação espacial e dos meteoritos.

Estas são as duas condições que acordámos que o local tem de preencher:

1. a luz do sol dura o máximo de tempo possível.

2) Deve haver minerais que possam ser utilizados mais tarde para melhorar o nosso habitat, e água - sob a forma de estilhaços de gelo no solo lunar.

O local que descobrimos que preenche estas condições é a borda da cratera de Shackleton perto do pólo sul da Lua. Os picos ao longo da borda da cratera estão expostos à luz solar, enquanto que o interior está perpetuamente na sombra. Na cratera, há uma maior concentração de H2O e hidroxil, que podemos extrair do solo. Além disso, podemos utilizar a diferença entre a sombra perpétua e a luz para experiências científicas.

No início, o Skycrane Lunar aterraria com a parte central, mais tarde com pequenos robots (embalados dentro de um compartimento de carga útil de aterragem) que cobririam o habitat com regolito cozido. O skycrane lunar seria implantado a partir da órbita da Lua (estamos a assumir a presença de um "portal") e com a sua baixa massa conseguiria chegar à superfície utilizando o muito baixo ΔV. O Skycrane Lunar está também equipado com painéis solares e pequeno armazenamento de energia para os seus próprios sistemas de controlo de manobras e como fonte de energia de arranque para os rovers. Os rovers alimentados por painéis solares entregarão o regolito com a sua concha onde será cozido pelo lado inferior da concha alimentado por gás aquecido combinado com oxidante para formar uma concha de protecção à volta da base insuflável, bloqueando a radiação espacial. Isto levaria cerca de quatro meses. Construiremos mobiliário por impressão 3D.

Ao derreter rególito com maior concentração de fragmentos de gelo, podemos criar vapor e depois condensá-lo para obter água líquida. Supomos que os cacos estão perto da cratera de Shackleton.

No início das nossas expedições, os astronautas transportariam alimentos no seu foguetão, mas após uma ou duas missões, construiríamos uma estufa especial em forma de cúpula. Haverá luz artificial alimentada por energia proveniente de painéis solares. Pode também produzir oxigénio.

Podemos usar a luz do dia de longa duração nos picos da cratera para obter energia dos painéis solares. Utilizaremos parte da energia produzida para separar o oxigénio e o hidrogénio do H2O e armazená-lo. Quando a cratera de Shackleton for para a sombra, utilizaremos oxigénio e hidrogénio armazenados para nos fornecer energia e começaremos a utilizar a energia armazenada num condensador em forma de cilindro colocado perto da base.

Uma possível fonte de oxigénio é a ilmenita mineral (FeTiO3), que em combinação com hidrogénio a 1000 °C produz vapor. Tanto o oxigénio como o hidrogénio poderiam ser extraídos a partir dele.

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Cobriremos a nossa base com regolito cozido. Esta camada terá uma espessura de 10 a 40 cm para proteger com sucesso os astronautas da radiação e dos detritos. Se o regolito cozido rachar, os robôs podem facilmente repará-lo. Os astronautas deixarão a base através de uma câmara de transição nos seus fatos espaciais, que os protegerá da radiação durante algumas horas. O tempo que podem passar no exterior é apenas limitado pelo oxigénio e pelos abastecimentos de água que podem transportar.

A tripulação mudava de seis em seis meses. No início, haveria apenas três astronautas. Mais tarde, viriam mais.

As actividades diárias na estação incluem a agricultura, o exercício da reparação de partes da estação ou a criação de novos módulos. E, é claro, a realização de experiências científicas. A maior parte das experiências científicas serão centradas na vida no espaço e na Lua.

Os astronautas seriam capazes de comunicar tanto com os engenheiros como com os seus familiares na Terra. Também fazem exercício físico pelo menos três horas por dia para se manterem saudáveis.

Há também um lugar comunitário onde os astronautas podem falar uns com os outros, jogar jogos, ler livros e simplesmente desfrutar do tempo livre enquanto mantêm relações uns com os outros.

Os primeiros astronautas vão dormir 9 horas em cada intervalo de 24 horas (independentemente dos dias de lua).

Comem cinco vezes por dia de modo a digerir os alimentos gradualmente.

Note-se que planeamos utilizar robôs para muito trabalho, tal como construir a maioria das coisas fora da base ou trazer materiais para a base.

Os astronautas trarão consigo um andarilho, para que possam mover-se rapidamente.

Planeamos recolher dados sobre as crateras na Lua, que estão sempre na sombra.

Esperamos, que esta missão vá trazer experiências com a construção de estruturas insufláveis sobre outros objectos espaciais. Pode ser um passo importante nas missões de colonização de outros corpos celestes.