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Na sua busca "sempre viva" por mais conhecimento e desejo de conhecer o desconhecido, a raça humana tem-se deparado frequentemente com questões difíceis.

Uma delas estava relacionada com a vida na superfície da Lua. No nosso projecto, tentámos responder-lhe.

Previmos uma base que é muito auto-suficiente e que pode existir e acolher até 6 astronautas, uma base que é um ambiente amigável para os humanos e não apenas, em algum lugar onde as plantas possam crescer, se produza electricidade e se faça investigação e, o mais importante de tudo, se possa construir e sustentar.

Esperamos, respondendo às seguintes perguntas, poder guiá-lo através de todos os aspectos importantes da base.

Uma boa escolha para um lar na Lua seria o seu pólo norte. Ali, há muitas crateras profundas que contêm uma grande quantidade de gelo que pode ser derretida. A água resultante poderia ser utilizada para tarefas diárias e para a vida.

Devido à posição da Lua no Sistema Solar, o pólo norte beneficia de uma grande quantidade de luz do sol, o que pode ser benéfico para o fornecimento contínuo de energia dos vários dispositivos e, ao mesmo tempo, necessário para o crescimento da vida vegetal.

Materiais

Considerações materiais

• tempo de vida útil/ciclo de vida;
• resistência ao ambiente espacial
• resistência à fadiga;
• resistência à penetração (meteoroides/impactos mecânicos);
• inércia biológica/química;
• reparabilidade (processo/materiais).

Aptidão/economia operacional:

• disponibilidade;
• facilidade de produção e utilização (custo e mão de obra necessária);
• versatilidade;
• características de protecção contra radiações/térmicas;
• características de blindagem meteoroide/debris;
• propriedades acústicas;
• peso/compactabilidade de lançamento;
• transmissão de luz visível;
• resistência a fugas de pressurização (permeabilidade/ligação);
• propriedades térmicas e eléctricas (condutividade/calor específico).

Técnicas:

Construiremos a base subterrânea, basicamente fazendo um bunker, utilizando os materiais acima mencionados para as suas respectivas utilizações. Para protecção extra, utilizaremos os escombros cavados para cobrir a base.

A sua estrutura será muito semelhante à de um bunker atómico. Terá também um desenho modular (o de um favo de mel) para garantir que em caso de dano de um módulo o resto possa continuar a funcionar normalmente.

A água pode ser obtida através da queima de metano. Seria purificada e o dióxido de carbono resultante poderia ser utilizado para alimentar algumas turbinas que, por sua vez, gerariam electricidade para toda a instalação. A água após a purificação deve ser suficientemente segura para o consumo humano ou outras utilizações em torno da base.

Os alimentos poderiam facilmente ser obtidos na lua (embora só houvesse opções vegetarianas) se houvesse uma pequena casa verde alimentada pela água e pelo calor já aqui gerados.
O astronauta que tem o papel de agricultor irá muito provavelmente cultivar batatas e trigo, talvez algumas cenouras, uma vez que todos esses tipos de cereais e vegetais são facilmente sustentáveis.

Utilizaríamos o que seria basicamente um campo de painéis solares que colhe a luz solar directa e a converte em electricidade. Aproximámos que a base consumiria 156 kiloWatts por hora. Sabendo isto e o estado actual da tecnologia, precisaríamos de uma superfície de 770,1 metros quadrados.
(Em média, um painel solar tem 1,7 metros quadrados)

A base será equipada com um sistema de recirculação e filtragem do ar que limpará e enriquecerá, com os gases necessários à vida humana, ar velho e irrespirável a cada três ou quatro horas
Este sistema deve ser bem escondido e protegido sob a base da lua.

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A radiação espacial é distinta das formas comuns de radiação terrestre. A nossa magnetosfera protege-nos da exposição significativa à radiação do sol e do espaço. A radiação espacial consiste em baixos níveis de partículas pesadas carregadas. Protões de alta energia e partículas carregadas podem danificar tanto os materiais de protecção como os sistemas biológicos.

Acreditamos que um conjunto de esferas de escudo carregadas electricamente num pólo de 40 metros poderia desviar a radiação de uma lua povoada. Além disso, um tal ecrã resistente à radiação - chamado escudo electrostático - poderia proteger os astronautas dos riscos de radiação a longo prazo do fluxo espacial.

As paredes espessas podem ser utilizadas para bloquear a radiação.

O conceito de um "dia" na Lua é um pouco abstracto, já que o sol permanece no céu durante aproximadamente 29,5 dias terrestres. Para um habitante da base da Lua, um dia de 24 horas poderia ser passado ou sob um sol quente, com temperaturas à superfície a subir até 127 graus Celsius, ou sob um céu estrelado, com a superfície, iluminada unicamente pela Terra, atingindo temperaturas de -173 graus. A rotina diária de um humano na Lua seria dividida em 3 categorias:

1. tempo livre (dormir e socializar com os outros habitantes): O tempo de lazer consiste em diferentes jogos desafiadores da mente que exercem habilidades de construção de equipa, ouvir música, ver filmes e ler livros.
2. exercício e alimentação: Se não fizerem exercício, os seus ossos e músculos ficarão fracos, uma vez que a aceleração gravitacional lunar é de 1,62 m/s2, cerca de 6 vezes menor do que na Terra. Os astronautas podem treinar fazendo exercícios especiais, usando cordas elásticas para maximizar a eficiência do seu treino. Eles comerão provisões que trouxeram de casa, principalmente comida enlatada, até que a tripulação consiga cultivar vegetais básicos, como batatas, e possivelmente até mesmo na criação de animais domésticos.
3. cumprindo o dever individual de cada um. A terceira categoria depende da profissão de cada membro. Alguns podem realizar experiências na superfície lunar, utilizando rolos e fatos, enquanto outros podem ajudar no cultivo de alimentos ou na manutenção da base num estado funcional. Como a base lunar estará em constante desenvolvimento, parte da tripulação realizará missões periódicas para expandir as instalações.

A chave para manter uma tripulação bem coordenada é passar tempo a comunicar uns com os outros e a partilhar as suas ideias sobre as experiências que têm. As actividades de lazer têm um papel importante na melhoria da saúde mental dos astronautas, através da substituição das coisas que lhes fazem falta sobre a sua vida na Terra.